A dimensão pedagógica do processo de orientação na pós-graduação

Resumo:
Este é um relato de experiência em que se discute a orientação de monografia e/ou dos artigos monográficos, como um processo de ensino-aprendizagem e tem como objetivo socializar resultados e estimular a reflexão sobre o papel do professor orientador

Introdução

Dentre as inúmeras atividades dos professores de ensino superior, a orientação de monografia tem ocupado cada vez mais espaço no conjunto das realizações docentes. Por isso, entende-se, merece ser objeto de discussão entre aqueles que a tem como prática profissional, visando à sua sedimentação como prática formadora e não só de medida de desempenho acadêmico.

No progestão

a orientação, como uma das atividades dos professores, a orientação de monografias e de artigos monográficos foi uma atividade enfática e que redeu, até certo ponto, grandes contribuições para a prática profissional dos cursistas do Programa de Capacitação à Distância para Gestores Escolares, realizado através de uma parceria entre duas Universidades Estaduais: UECE – Universidade Estadual do Ceará e UDESC – Universidade do Estado de Santa Catarina.

Neste sentido, a partir de um trabalho de orientação de alunos, de suas atividades e de seus artigos, pretende-se discutir a experiência de orientação de monografia, apresentando algumas diretrizes que a embasem como prática formadora no processo ensino-aprendizagem e na pesquisa.

Para tanto, são estabelecidas premissas e a partir daí, critérios para direcionar, acompanhar e avaliar o trabalho do aluno, com o objetivo de estimular a sua vocação profissional e científica aliada ao permanente gosto de aprender.

Contexto histórico

Em primeiro lugar, o PROGESTÃO teve um objetivo bastante claro, que desde o princípio ficou na cabeça dos educadores, gestores e professores do Programa, ou seja, o de capacitar os gestores escolares da rede estadual e ocasionalmente das redes municipais do estado do Ceará para o melhor desempenho de suas atividades profissionais. O Curso foi ministrado em duas modalidades: uma de extensão universitária e outra de Pós-graduação lato sensu.

Para o presente trabalho discutiremos apenas a modalidade de pós-graduação, tendo em vista que foi nesta que se desenvolveram os artigos e as monografias apresentadas ao final do Curso.

Mas como se deu o ingresso dos orientadores no referido programa? Bem, inicialmente os Centros Regionais de Educação ( CREDE’s) em todo o estado do Ceará, convocaram para inscrições de mestres e doutores, os quais seriam após processo seletivo, de análise curricular , apresentados como orientadores dos cursistas que haviam passado do estado do Curso de Extensão para a Especialização.

Após este período, os orientadores foram lotados com projetos de monografias que já haviam sido elaborados a partir de disciplina do próprio curso. Feito isso os orientadores forma dirigidos aos orientando, que em primeira instância encontravam-se em localidades , muitas vezes distantes dos propensos professores-orientadores.

Numa análise simplificada, este fato provocou a evasão de grande parte dos alunos em relação aos professores, gerando, em conseqüência uma crise no andamento do projeto. Depois de algum tempo, o Programa retoma as atividades e resolve redimensionar a questão da orientação de monografias e propõe uma mudança na estrutura do trabalho. Neste sentido, ficou certo que a partir deste momento, o PROGESTÃO deveria realizar uma pesquisa de campo nas redes estadual e municipal, que retratasse a realidade da gestão escolar no âmbito do estado do Ceará como um todo.

O resultado desta pesquisa, com aplicação de uma série de questionários, elaborados pela coordenação do Programa, deveria culminar na apresentação de um artigo monográfico, que se aprovado, seria publicado em meio a ser decidido pelas entidades mantenedoras.

Contudo, a possibilidade de flexibilizar não estava descartada, ou seja para os alunos que já haviam iniciado o trabalho de elaboração de monografias, que não se restringisse a estudos de caso, mas que em seu bojo constasse de um compêndio bibliográfico, continuariam o processo de elaboração e os apresentariam no formato de uma monografias, no estilo TCC.

O processo ou o produto?

A monografia é uma alternativa científico-pedagógica e um recurso didático em que se integram habilidades, esforços e desempenhos, referenciados a um a projeto mobilizador.

Tudo se inicia a partir da própria experiência do aluno, que é incentivado a voltar-se para sua vida acadêmica, seus interesses e seus projetos profissionais, preferencialmente, de forma inteira e sem dicotomias entre estudo, família, lazer, trabalho e vida pessoal.

Além disso, espera-se dele uma progressiva desconstrução de certezas e hábitos arraigados. Isso, em última instância, significa crescer como pessoa, ser capaz de se avaliar, fazer escolhas, descobrir alternativas, adquirir competências sociais e dominar as situações, através da construção de conhecimentos.

Da vida para a monografia, da vida pessoal para a escolha de um tema de estudo, às vezes é um passo rápido. A aproximação da vida com a questão geradora mobiliza a curiosidade para a pesquisa em torno de uma questão observada no estágio e sentida no cotidiano.

Da leitura da realidade pessoal para a aplicação no estágio – embrião da vida profissional – pode ser uma questão de amadurecimento progressivo.

A vivência serve para iluminar a realidade do trabalho, aproximando-o dos interesses vitais. O aluno começa a lançar-se nele aplicar uma outra “leitura”.

Uma leitura ressignificada pela experiência e diferente daquela que conhecera nos livros.

E daí para a prática da monografia e sua vivência como uma experiência de crescimento, é uma questão de processo em que «fazer a monografia se identifica a crescer».

Isso representa se humanizar e humanizar o trabalho, integrando-o à vida. Nesse sentido, a monografia deixa de ser apenas uma obrigação e passa a ser, de fato, um processo que permeia o cotidiano do aluno e é por ele permeada.

No desenvolvimento da monografia, criticidade , avaliação, tomada de decisões e intervenção passam a integrar as competências e a modificar o significado de aprender.

Na relação com o orientador, com os pesquisados e com outros professores, a aprendizagem passa a incorporar aspectos que antes estavam adormecidos ou eram secundários. Agora, o aluno sente-se desafiado a buscar soluções para os seus problemas e a integrar à sua experiência, o diálogo e a análise permanente de suas possibilidades.

Pela percepção das próprias deficiências, o aluno é estimulado a buscar alternativas e estratégias para superá-las, e de uma certa forma, desenvolvendo uma percepção mais real de si e de suas possibilidades.

Ao aluno, é importante que sejam propiciadas condições didático-pedagógicas de busca de conhecimento, de elaboração pessoal e coletiva de trabalhos que signifiquem a expressão de sua criatividade conjugada à sua capacidade de avaliar os fatos e emitir idéias sobre eles.

Assim, cabe criar situações em que os orientados trabalhem para conquistar fatos e superar preconceitos (Bachelard, 1996), através de pesquisas que mobilizem a sua criatividade, sua acuidade inventiva, sua habilidade artesanal e sua perspicácia (Chizzotti, 1998).

Por isso, cada etapa, cada atividade está sempre sujeita a rearranjos, a correções, a melhorias, fazendo do aluno um artista em busca de um objeto cada vez mais lapidado pelo seu saber e pela sua arte em apresentá-lo.

De cada um desses pressupostos, surgiram e se definiram alguns aspectos da prática pedagógica manifestada em cada uma das “etapas” da monografia.

Numa dinâmica que vai além da linearidade, estabelece-se um percurso em que é possível distinguir períodos em que se destacam um ou outro ponto.

Há uma complexa rede de relações, de recuos e avanços, de idas e vindas, que não têm local ou data marcada para iniciar e nem terminar, na medida em que cada uma contamina as demais, diferenciando-se apenas em grau ou intensidade, porém sempre mobilizados por um objetivo.

II. Percursos e percalços da orientação: o desenvolvimento de um processo

Sendo um processo, a orientação é dinâmica e compreende, como todo e qualquer percurso, objetivos, metodologia, relações interpessoais, desempenhos e produtos que se expressam ora de forma prevista e esperada, ora inclui problemas e reclama por soluções. Nesse sentido, é que serão discutidos a seguir os aspectos do processo de orientação e suas implicações para orientados e orientador.

1. A pesquisa como obrigação mais do que uma escolha

A prática da pesquisa constitui-se de decisões e escolhas que traduzem um engajamento pessoal ou coletivo em direção a determinados objetivos.

Dessa forma, e sempre com perseverança e disciplina, será possível ao pesquisador, obter resultados. Caso contrário, será a pesquisa uma imposição e, por isso, corre o risco de ser uma farsa para si mesmo e para os outros.

Mas, quando não há clima para que a busca do saber seja expressão do interesse, da mobilização interna e da curiosidade dirigida, o mínimo a fazer é favorecer e estimular a prática de pesquisa como um processo de aprendizagem e iniciação à construção permanente do conhecimento.

Numa das etapas da sua vida acadêmica, aos alunos de alguns cursos da Universidade de Uberaba e dentre o de Psicologia, existe a obrigação curricular de fazer uma monografia de final de curso, como requisito parcial para a integralização da graduação.

A implantação da monografia nem sempre acontece de forma tranqüila para os alunos e causa neles sentimentos de medo, ansiedade e temor, podendo chegar a se constituir em um “momento traumático” (Castro, 1978), que tem na escolha do tema o seu ápice.

Isso pode gerar distorções no processo de iniciação à pesquisa, dado que o caráter de imposição curricular traz riscos à expressão da iniciativa e da criatividade, requisitos importantes para a prática científica.

Não são raras as queixas referentes às amarras que a obrigatoriedade de começar a monografia num determinado momento, gera, sem que, para isso, tenha existido um preparo e uma prontidão prévias, definidas pela natureza do binômio ensino-aprendizagem e pelo perfil das relações alunos e professores.

É o que deixa transparecer abaixo:

A monografia como exigência de trabalho de final de curso para os alunos deve, a nosso ver, vir no bojo de um projeto pedagógico e ser trabalhada, por vários professores e em várias condições, de maneira gradual e contínua, para que diante dela, os alunos tenham uma relação se não mais prazerosa e saudável, menos traumática e mais tranqüila.

E mais, que vejam nela, a expressão de seu estudo, dedicação, potencial e originalidade.

Isso é mais necessário, quando a proposta pedagógica supõe a integração curricular em torno dos chamados eixos temáticos.

Assim, professores de disciplinas, supervisores de estágios e orientador de monografia podem a partir de suas experiências ajudar os alunos no direcionamento de seus interesses teóricos, de pesquisa e profissionais.

As fases do processo

De maneira geral, o processo de elaboração da monografia compreende: escolha do tema; revisão da literatura; elaboração do pré-projeto; projeto; plano de assuntos; desenvolvimento da pesquisa; redação da monografia e defesa. Em todo o percurso, estão integradas concepções teóricas que cada aluno traz, escolhas metodológicas e potencial criativo.

Desde a fase de escolha de um orientador até a referente ao desenvolvimento de um projeto de pesquisa e à de seu subsequente relatório sob a forma de monografia, os alunos tendem a manifestar variados sentimentos.

Estes se misturam a suas reações comportamentais e as contaminam. Vão da resistência, principalmente, nas primeiras turmas – reveladora de um mistura de temor e dúvidas – ao medo e de impotência, passam pela acomodação e podem chegar até ao prazer e à satisfação em construir algo que tem a sua marca pessoal.

Definido o seu orientador, no meu caso, tento estabelecer com o orientado, uma relação que lhe permita entender e assumir a orientação como escolha e decisão, e por isso, implica responsabilidade pelo que faz e investindo dia-a-dia seu potencial de conhecimento, de criatividade e de ação.

Dessa forma, procura-se, com ela, transformar uma exigência curricular em uma «vocação para a ciência» (WEBER, 1974) e para o profissionalismo simultâneos à auto e hetero-formação, em que duas ou mais pessoas unidas em torno de um objeto comum, se ajudam e se libertam, numa experiência de educação pela alteridade.

Por isso, mais do que instruções prévias, recomendações de como fazer isto ou aquilo, cabem, de início, o acolhimento, a sintonia, a abertura para que cada um se sinta respeitado e daí por diante, estimulado a cada instante desenvolver o “sabor do saber” misturado ao prazer de educar e de transformar.

Desde a etapa inicial até o desenvolvimento do processo de elaboração da monografia, podem ocorrer manifestações das mais variadas naturezas e intensidades, negativas ou positivas, de depressão ou de entusiasmo, de auto-estima elevada ou de redução dela.

Algumas dessas manifestações tendem a acontecer mais numa fase inicial em que a dúvida, a incerteza são as dificuldades maiores, outras se dão em períodos de turbulência acadêmica ou de acontecimentos inesperados e que quebram a rotina responsável pela segurança diária e outras se devem a perfis de personalidade associados aos contratempos cotidianos.

De qualquer forma, parece evidente que projetar e desenvolver uma monografia é uma experiência sujeita à combinação integrada de experiências pessoais, acontecimentos do cotidiano, conjunturas institucionais e burocráticas, dificuldades ou restrições organizacionais e configurações de subjetividade.

Dia a dia, momento a momento, a preocupação em manter o caráter pedagógico do processo estava presente e transformava das sessões de orientação em um espaço de trocas e de reflexão. Através de reuniões entre orientado e orientador, de orientados e orientador, seminários e aula, a prática da pesquisa e o desenvolvimento do projeto ganham forma e consistência.

Desperta-se pela pesquisa o conhecimento e o compromisso com as razões e conseqüências do que se investiga. Na pesquisa com humanos, são enfatizados os aspectos relacionados ao consentimento dos pesquisados de modo a garantir o respeito à sua autonomia.

Além disso, há uma preocupação com a aprendizagem diferenciada do aluno, que deve ter espaço o exercício da sua escolha e para o uso integrado de suas habilidades criativas e intelectuais, de modo a obter prazer e realização em todas as atividades e durante todo o processo. Importa aqui que a monografia esteja articulada à vida e esta ao trabalho.

E mais, que possa ser alternativa de inserção da pessoa na realidade e, como tal, revelar escolhas e responsabilidades, que, por sua vez, estão atreladas à consciência dos sujeitos.

Cada aluno é levado a pensar constantemente e a se iniciar numa modalidade de pesquisa em que a ciência é algo que extrapola os significados de representação da verdade, da coincidência entre o conceito e o real representado ou constituído pelos fatos. Afinal, […] a objetividade científica não exclui a mente humana, o sujeito individual, a cultura, a sociedade: ela os mobiliza (Morin, 1999:58) e portanto, não é possível desconsiderar as intrínsecas ligações dos compromissos sociais e históricos que o conhecimento acarreta.

É nessa perspectiva que os produtos da ciência, seus benefícios e limites precisam e devem ser analisados.

Assim, a avaliação do alcance da ciência para o conjunto da sociedade é pois uma exigência de ordem ética e como tal indispensável para a prática da pesquisa e da formação do espírito científico.

Além de reuniões para avaliação e análise dos projetos, revisão permanente do texto da monografia e de algumas sugestões metodológicas pontuais sobre coleta de dados, foram realizados seminários de monografia sobre os temas: Questões metodológicas na pesquisa qualitativa e entrevista.

Os objetivos foram Socializar experiências teórico-metodológicas, debater dificuldades e discutir metodologias, analisar os significados da entrevista, compreender as condições de seu uso.

Ocorreu um em cada semestre, sendo aberto a outros alunos e a preocupação central era dar apoio aos alunos em questões referentes aos métodos de investigação.

III. Acompanhamento e avaliação do processo:

No intuito de direcionar metas pessoais e acompanhar resultados, foram estabelecidos os seguintes critérios para avaliação dos alunos:

1. Interesse e envolvimento pelo trabalho manifestos em leituras, atualização teórica, busca de outros materiais que não os exclusivamente sugeridos e iniciativa
2. Assiduidade e pontualidade às orientações e atividades a ela relacionadas
3. Desempenho e competências: aquisição de habilidades de pesquisa, crescimento teórico, capacidade de expressão e escrita própria, organização lógica das idéias, progressão continuada, capacidade de aprender a aprender e capacidade de assumir autorias.
4. Capacidade de articular o conhecimento à formação e inserção profissional
5. Postura em face da busca e da construção do conhecimento

Os instrumentos da avaliação utilizados:

1. Avaliação do professor orientador, com base nas premissas e critérios estabelecidos (1.5 pontos)
2. Participação no seminário e cumprimento de outra atividade indicada (1 ponto)
3. Projeto ou trabalho final: grau de progresso na definição do tema, qualidade técnica dos dados, redação e estrutura formal (6 pontos)
4. Memorial com descrição das atividades realizadas, onde a auto-avaliação, centrada na relação expectativas, desempenho e competências, tem papel central (1.5 pontos).

IV. Resultados

A partir da vivência do processo, do balanço dos memoriais elaborados e das monografias entregues, pode se realçar o seguinte:

A relação interpessoal com o aluno é de uma riqueza transparente porquanto, dentro de um clima de confiança mútua e de partilha, de respeito aos limites, de compreensão das dificuldades, em que um é humanizado pelo outro e por ele é transformado.

A postura do orientador é fundamental para que o processo se feche de forma positiva. Assim o reforçam as palavras de agradecimento de uma aluna orientada

Os alunos sem transformados na sua auto-estima , agora mais definida e melhorada pela confiança em seu potencial.

A monografia deve ter repensada seu lugar no curso e o como ela deve se inserir no conjunto das atividades de formação, mais do que atividade de mensuração.

É uma proposta de mudança de seu caráter. Jamais pode significar o quanto o aluno aprendeu, mas deve ser o quanto ela conseguir mudar o aluno e sua posição diante da ciência, da profissão e da vida.

A experiência de elaborar a monografia contribui para o reconhecimento dos limites e possibilidades pessoais.

Os dados permitem reforçar a idéia de que a monografia é mesmo um processo, pelo qual podem ser conjugados esforços em direção a objetivos de ordem científica e de natureza pessoal.

Desde a escolha do tema, passando pela construção do projeto e pela elaboração da monografia, não há dúvidas quanto às transformações dos alunos em variadas situações e em múltiplos aspectos de sua subjetividade.

Aprendem a administrar seus receios, controlar suas inquietudes, cobrar de si mesmos planos e tarefas e a conviver com seus limites e possibilidades.

Consideraçôes finais

A orientação como atividade docente é pedagógica e transforma os que nela se envolvem.

De só mais uma dentre as tantas que o professor tem a desempenhar, ela assume caráter central quando nela estão conjugadas escolhas, investimentos, criação e ações.

A partir dela podem ser mobilizados esforços para uma produção consciente capaz de transformar os nela envolvidos em sujeitos da construção de um novo modo de ser.

A quem assume a responsabilidade da orientação, resta a lição de que é possível conciliar rigor científico e tolerância.

Rigor na definição de diretrizes técnicas, na avaliação de resultados e no balanço de desempenhos.

Tolerância para compreender dificuldades, encaminhar ações e estimular a convivência permanente com as diferenças.

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Braga Rodrigues Julênio. (2004, noviembre 3). A dimensão pedagógica do processo de orientação na pós-graduação. Recuperado de https://www.gestiopolis.com/a-dimensao-pedagogica-do-processo-de-orientacao-na-pos-graduacao/
Braga Rodrigues Julênio. "A dimensão pedagógica do processo de orientação na pós-graduação". gestiopolis. 3 noviembre 2004. Web. <https://www.gestiopolis.com/a-dimensao-pedagogica-do-processo-de-orientacao-na-pos-graduacao/>.
Braga Rodrigues Julênio. "A dimensão pedagógica do processo de orientação na pós-graduação". gestiopolis. noviembre 3, 2004. Consultado el . https://www.gestiopolis.com/a-dimensao-pedagogica-do-processo-de-orientacao-na-pos-graduacao/.
Braga Rodrigues Julênio. A dimensão pedagógica do processo de orientação na pós-graduação [en línea]. <https://www.gestiopolis.com/a-dimensao-pedagogica-do-processo-de-orientacao-na-pos-graduacao/> [Citado el ].
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